terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Definindo um cronograma realista

Enquanto o carro permanece na oficina, procuro criar um mapa mental dos próximos procedimentos after AIC. Com a antecipação das ações que faria ao longo do primeiro semestre de 2016, acabei ficando sem carro para o encontro deste domingo.


Na semana passada, passei na oficina Pro Müller para saber como estava os preparativos do Fiesta e soube que o cabeçote estava sendo preparado. Só isso. Não sei aonde nem quando vai ficar pronto. Ninguém quis me dizer ou antecipar alguma coisa. Apenas pediram que eu comprasse um kit de juntas de cabeçote e um jogo de retentores das válvulas. Comprei tudo da marca Sabó, no Rei dos Cabeçotes, perto da PUC. Falaram que precisavam para montar um gabarito para o dispositivo de fluxo. Sei que alguns preparadores guardam seus segredos. Quando levei meu carro lá, entreguei a eles a minha alma junto. Abri mão da vontade de palpitar, interferir ou mesmo acompanhar os trabalhos. Meu tempo é escasso. Em todos os sentidos. Claro que estou curioso, prefiro não externar. Deixo tudo como surpresa para mim mesmo. O carro continuava lá, sem a tampa do cabeçote de válvula, embaixo de um elevador com um carro erguido em cima. As peças adquiridas estavam dentro dele, aguardando colocação.

Não me disseram ainda quando terei o carro a minha disposição. Enquanto isto tentarei escrever coisas relacionadas ao tema, mesmo não tendo uma ligação direta, afinal o blog é meu e escrevo o que quiser mesmo.....


Protork


Tinha comprado dois capacetes para usar em track days junto com minha esposa. São de modelo aberto, não sendo exatamente o mais baratinho da marca. Como tinha dito anteriormente, são muito bem acabados e construídos. Os capacetes Protork são mais barato do que outras marcas nacionais como o Norisk, Taurus e outros. Agora se me perguntarem se capacete é tudo igual, a resposta é NÂO. Por coincidência a poucos dias atrás, uma reportagem da TV Globo falou dos testes feitos na USP tentando simular os requisitos da "ONU". Nem sabia que a entidade normatizava assunto desta natureza. O que sei que no país dos "caga-regra", onde papel aceita tudo, as entidades que deveriam normatizar, regular e fiscalizar, não fazem nada. Para quê? O salário vem mesmo no fim do mês. Só se fosse para ganhar um adicional ou uma "artoridadi" tivesse pegando no pé, né?

Na complementação da reportagem no site, tirei um parágrafo bastante interessante. Vejamos:
Tabela da reportagem do site Autoesporte
"O resultado mostrou uma divergência entre as normas de homologação das Nações Unidas e do Inmetro. Dos capacetes testados, apenas o Protork Evolution 3G se enquadra nos padrões europeus de homologação. Os outros cinco não poderiam ser vendidos em países do continente, por exemplo. Mas todos são autorizados para venda no mercado brasileiro. Se formos adiante e analisarmos a SHARP, cuja pontuação está na tabela acima, nenhum dos modelos obteve cinco estrelas nos testes de colisão."

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/  em 31/01/2016


Válvula termostática


Uma das coisas que me preocupava no Fiesta era a válvula termostática. Não a válvula em si, mas o "cavalete" (carcaça). Uma das coisa que eu sabia que esta peça era que um dos pontos que carecem de cuidado, pois uma das paredes internas que separam suas câmaras pode quebrar, impedindo uma refrigeração adequada ao motor. A válvula fornecida pela montadora tem qualidade muito boa, apesar do corpo em plástico. Existem plásticos e plásticos. A tecnologia dos materiais artificiais evoluiu muito, mas sabe como é, no mundo existe o terceiro-mundo. Quero dizer que sempre vai ter um picareta para produzir e vender uma coisa sem qualidade, na certeza da impunidade. Uma irresponsabilidade que, se não fere diretamente a lei dos homens, fere a lei moral. Mas é tudo cara-de-pau.

Fiz uma pesquisa na internet sobre a oferta desta peça no mercado. Os preços praticados (aproximados) na pesquisa estão na tabela abaixo:


Preços do conjunto completo (carcaça, válvula e sensor)

Autel Maxiscan MS509


Nem tudo são flores. Como bom noob, acabei comprando uma cópia falsificada do scaner de diagnóstico da Autel.  Bem feito para mim. Achar que poderia ser um proprietário de um Autel gráfico por pouco mais de 100 reais. Tolinho. E ainda achar que a DX, cujo slogan é "Cheap Eletronic Gadgets for Sale at Dealextreme", seria mais confiável que o Ebay. Nenhum dos dois. O fake não faz nada. Deve ter uma cópia fajuta do chip ELM 327 e só.


Autel MS509 autêntico

Como estou entrando agora neste mundo da automação embarcada, o aprendizado tem sido bastante grande. É muita informação para quem parou no "platinado e condensador" e ficou vários anos sem dar a mínima para o que estava ocorrendo dentro dos carros. Bom, nunca fui de babar por este ou aquele modelo de carro que a mídia empurra para as massas, criando "desejos" subconscientes através do controle mental feito pelas propagandas. Acho que nasci meio vacinado para este tipo de coisa. Gosto de custo X benefício. É coisa de quem não está nadando em dinheiro. Dinheiro suado e honesto. Aliás meu retorno ao asfalto deu-se de uma maneira bastante inusitada. Resolvi tirar meu "atraso" em relação as tecnologias automobilísticas da qual eu gostava muito desde criança e parei de me atualizar por força dos compromissos profissionais e sociais que a vida impõem desde quando você começa a trabalhar, casa, separa, carreira, viagens, mudança de emprego, cidade, novo casamento, filhos, etc e tal. Para conhecer mais sobre ECU, me matriculei em um curso de injeção programável patrocinado pela Injepro quando abriram uma turma em Curitiba à noite. Verdade, nem sabia o que era injeção programável. Aliás nem sabia o que era injeção de combustível. Sou da época do Solex, Weber, Brosol, distribuidor.....
Imagina uma pessoa mais velha dentro de uma sala de aula, cercada por "tarados", discutindo 3 step, avanço, taxa, etc e tal. Pronto, o monstro do Alto da Boa Vista acordou! Fudeu!

Um professor Pardal encontra outro, Carlos, da Injepro. E ainda ganhei uma Injepro Light V2. Para que? Hehehehe, esta resposta eu já sabia!

Mas antes de sair montando um carro para track day, passei a estudar o assunto. E tem muita coisa que eu não sei, tenho que reconhecer. Até o valor de um scaner de verdade.

No próximo post eu não tenho ideia do que irei escrever. Deixa passar o feriado de carnaval. 







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